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As vozes da Educação de PE

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dezembro 27 , 2016 | Posted by admin |  | No Comments

As vozes da Educação de PE

Programas trouxeram diferenciais outrora inimagináveis para um estado do Nordeste do Brasil e que se transformaram em resultados

Raquel de Melo Vieira, aluna na Escola Abreu e Lima

Raquel de Melo Vieira, aluna na Escola Abreu e LimaFoto: Daniela Nader

O que tornou a educação pública de Pernambuco a melhor do Brasil no Ensino Médio foi, sobretudo, as pessoas que fazem a rede estadual. Claro, há uma série de ideias que viraram políticas públicas. Programas que trouxeram diferenciais outrora inimagináveis para um estado do Nordeste do Brasil e que se transformaram em resultados. Mas tudo isso só foi possível graça à capacidade e ao comprometimento de milhares de profissionais que fazem a educação de Pernambuco.

Desde o dia 30 de maio, retratamos nas páginas da Folha de Pernambuco alguns desses personagens. Executivos, gerentes, gestores, professores, alunos e pais que, revelando um pouco das suas vidas, nos ajudaram a contar essa história de avanços que a educação pública estadual tem obtido nos últimos dez anos.

O atual momento da Educação em PE

“A educação passou a ser, nos últimos 10 anos, uma das principais prioridades deste Estado. Temos consciência que ainda tem muita coisa para ser feita, mas temos que ter a percepção e a certeza que, aqui em Pernambuco, estamos, sim, avançando”.
Fred Amancio, secretário estadual de Educação, sobre o momento da educação pública em Pernambuco.

“Pernambuco, hoje, se destaca no cenário nacional como o Estado que detém a maior rede de escolas de educação integral do país. Os bons resultados no desempenho acadêmico, alcançados, gradativamente, ano após ano, confirmam a importância e o acerto da gestão”.
Paulo Dutra, secretário executivo estadual de Educação Profissional, sobre os resultados da educação integral.

Gestão por resultados

“É uma quebra de paradigmas. A gente sempre trabalhou sem se preocupar com os resultados. A gente agora enxerga a escola com outra perspectiva. Essa discussão, essa troca de experiências, faz com que o diretor de escola comece a ser realmente um gestor e não apenas aquele que faz a unidade funcionar”.
Neusa Mendonça, gestora da Gerência Regional de Educação Recife Norte.

“A escola é nossa, é de todo mundo. Professores, funcionários, alunos. Passamos mais tempo aqui que nas nossas casas. É por isso que a escola não tem pichação, que a gente luta para ter a melhor merenda, a melhor aula, o melhor espaço”.
Mariluce Neves, gestora da Escola Estadual Governador Carlos de Lima Cavalcanti, sobre o crescimento apresentado pela unidade no Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco (Idepe)

“A gente tem um cuidado imenso com a organização do Saepe. É quando a chega e discute com cada município, cada escola, o que cada um pode fazer. E eles só vão saber se entenderem esses resultados”.
Ana Selva, secretária executiva estadual de Desenvolvimento da Educação, sobre as ações do Índice de Desenvolvimento da Educação (Saepe).

Formação continuada

“Hoje, as formações são o principal instrumento que a gente tem para conseguir chegar na ponta, lá no estudante. Temos professores que são formados há mais de 30 anos. Hoje trabalhamos com o que há de mais interessante com a educação e precisamos que eles se apropriem disso”.
Glaydson Santiago, gestor da Gerência Regional Metropolitana Norte, sobre a importância do trabalho de formação continuada na rede estadual.

“Essas formações são uma chance de você voltar a discutir entre os professores e produzir materiais. Funciona como uma oxigenação. No momento em que é oferecida uma formação, ela está valorizando o professor, o estudante, a educação como um todo”.
José Autênis dos Santos, professor de Física da rede estadual há mais de uma década, sobre a importância das formações para os professores.

Correção de Fluxo

“A relação é bem mais próxima, eles nos procuram mais. Enquanto os professores da escola regular dão uma aula de uma hora, uma hora e meia, e só vão encontrar novamente com o aluno dias depois, nós nos vemos todos os dias”.
Alessandra Macedo, professora do Projeto Travessia na Escola Estadual Monsenhor José Kehrle, em Arcoverde.

“A gente trabalha para garantir que a EJA tenha a mesma importância das outras modalidades. Estamos falando em inclusão social, ampliação de cidadania”.
Hugo Regis, professor técnico pedagógico da SEE, sobre o Ensino de Jovens e Adultos (EJA)

“Tive um AVC (acidente vascular cerebral) e quando me senti melhor, pedi muito a Deus para voltar. Era um sonho meu terminar o Ensino Médio. Sou avó de seis netos. Um deles veio aqui me matricular”.
Raquel de Melo Vieira, de 59 anos, aluna da EJA na escola estadual Stela Maria Santos Pinto de Barros, no bairro do Timbó, em Abreu e Lima.

Educação prisional

“Nossa rotina aqui é a mais próxima de uma escola lá de fora. A gente sabe que se tiver uma rotina escolar normal não vai conseguir com que eles tenham um despertar”.
Wagner Cadette ,diretor da Dom Helder Câmara.

“A gente chega na prisão muito confuso, com a cabeça muito cheia. É uma vida muito difícil. Quando a gente se depara com a escola, a gente vê que a gente pode ser alguém, que a gente pode melhorar. Muitos aqui vão sair com um objetivo, que é recomeçar, ter um trabalho”.
Leandro Andrade de Arruda, aluno da Dom Helder Câmara.

Educação em tempo integral

“Nossa escola é conhecida por ter alegria. A gente procura diversificar, inserindo essas práticas dentro das aulas, para que eles não fiquem o tempo todo sentados durante nove aulas. É um diferencial muito importante”.
Luiz Sérgio Almeida Castelo Branco, diretor da EREM Oliveira Lima, em São José do Egito.

“Enquanto a parte técnica dá a formação específica, as outras matérias dão a base para a vida. O diferencial na escola técnica é que as habilidades dos alunos vão sendo aproveitadas e desenvolvidas. Todas as competências que a escola puder desenvolver, vai desenvolver, e ainda promovendo interação social”.
Clarice Melo, professora da ETE Miguel Batista, na Macaxeira, Recife.

“Depois que a gente passou a ser de referência, de passar o dia todo com os alunos e os resultados melhorarem, tem aumentado muito a confiança. Isso vem, também, pela conversa constante que temos com a comunidade. Um trabalho de formiguinha, diário e continuado”.
Marisa Barreto Limeira, coordenadora pedagógica da EREM Abílio de Suza Barbosa, de Orobó.

Escolas regulares

“Aqui a escola é de zona rural e tem muitos alunos que moram nos sítios. Os pais alugam mototáxis pra trazer esses alunos. Eles passam o dia na escola, damos almoço a eles e, durante a tarde, temos grupos de estudo. Os pais falam que têm orgulho de uma comunidade como essa ter uma escola que é modelo. Tanto nos resultados quanto na estrutura do prédio”.
Ana Lúcia Xavier Cavalcanti, diretora da Escola Estadual Dario Gomes de Lima, no distrito de Fátima, em Flores.

Robótica

“É uma coisa muito boa, que tem dado muita oportunidade pra gente. Ajuda nas matérias, ajuda à gente ter uma boa lógica em Matemática e Física. E também ajuda a fazer novos amigos. A robótica me ajudou a perder a timidez”.
Edson Acioly, aluno da Escola Estadual Escritor José de Alencar, em Maranguape I, Paulista.

PE referência

“Eles vêm muito pra cá, pra ver a experiência de Pernambuco. O último que recebi foi um executivo do Mato Grosso do Sul, que veio conhecer algumas escolas e o projeto do Mind Labs, que trabalha o raciocínio lógico com Matemática. Ele veio para ver a experiência funcionando e ficou maravilhado”.
Raquel Queiroz, gerente de Políticas Educacionais do Ensino Médio.

“Fizemos o nosso modelo em cima do modelo pernambucano. O aluno como protagonista, o professor dedicado a uma única escola e que desenha com o aluno o seu projeto de vida. Isso é uma questão bem marcante e que se tornou um sucesso nas nossas escolas”.
Helena Bomery, secretária de Educação da cidade do Rio de Janeiro.

Programa Ganhe o Mundo

“Quando a gente olha para o Brasil e para o mundo, é realmente um programa de segunda língua e de intercâmbio inovador. Não existe outro programa que conte com essa grandiosidade nos números em nenhum lugar do mundo”.
Garante a superintendente do PGM, Renata Serpa.

“Achei muito bom porque você vai, conhece outra cultura, aprende a respeitar o diferente. A questão de aprender uma segunda língua também é muito importante, porque sei que é algo que vai valer para a minha vida profissional”.
Luzia Severina de Farias Neta, aluna intercambista do PGM, é de Iguaracy e passou um semestre letivo no Canadá.

Fonte: FolhaPE

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