Na última semana, dezesseis pessoas atendidas pela Fundação de Ação Social (FAS) receberam os certificados de conclusão do curso. A formatura aconteceu na sede da associação dos funcionários da Electrolux do Brasil, no bairro CIC, onde está mondada a cozinha especial para as aulas.

O vice-presidente de recursos humanos de Electrolux, Valmir Buscariolli, explica o desenvolvimento do projeto social que não apenas oferece oportunidades, mas que poderá ser utilizado em outros países.

“Nossa sociedade é carente de emprego, de mão de obra, de educação e aí nós oferecemos esses recursos. Outros países que quiserem fazer isso, poderão copiar nosso projeto, como se fosse um modelo de franquia. A Rússia e o Egito já demonstraram o interesse e irão levar esse projeto”, explicou.

Ricardo Cons, CEO da Electrolux na América Latina, lembra que a sustentabilidade não é apenas ao meio ambiente. “Eu sempre costumo dizer que sustentabilidade também é a preocupação com o sustento das gerações futuras. Nós temos essa responsabilidade social e acreditamos que, não apenas nessa capacitação, mas em todas as outras que fazemos, temos a oportunidade de mudar a vida das pessoas. Que isso marque o início de uma nova vida para essas pessoas”.

Para funcionar, o projeto conta com apoio e chefs de cozinha voluntários e que disponibilizam seu tempo para ensinar as melhores práticas de higiene, atendimento e gastronômicas para os alunos. “Não somos nós que estamos fazendo esse favor, é o contrário. Para nós, empresários do setor gastronômico, é difícil encontrar pessoas que já tenham, pelo menos, um conhecimento básico de cozinha e essas pessoas que estão aqui já estão preparadas para o mercado”, afirmou Délio Canabrava, proprietário da Cantina do Délio, que além de ser voluntário, já contratou alunos para trabalharem no restaurante italiano.

Uma das beneficiadas com o curso foi Maria Aparecida Maciel dos Santos, que trabalha com a filha em uma escola de educação infantil. Ela diz que tudo o que aprendeu servirá para fazer um cardápio especial para os pequenos. “Nós atendemos crianças de um a quatro anos e tudo o que eu aprendi, tanto com relação aos alimentos, quanto ao desperdício, se reverterá em benefício para eles. Antes eu não aproveitava tudo da verdura, do legume, mas aprendi que dá para fazer muita coisa”, finalizou.

Além dos chefs, o projeto também teve a parceria da AIESEC, Worldchefs, Sodexo, Instituto Stop Hunger e Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS).

Foto: Divulgação 

Fonte: Massa News